Segue o clipping da apresentação do projeto para ensaio à distância:
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Além da dor física dessa doença que me tirou de cena, sinto uma dor maior ainda de não ter ficado ao lado de vocês para treiná-los antes da feira e acompanhá-los na IIFEMICET-NH. Mas, mais importante do que saber apresentar um pôster numa feira de ciências, é entender porque/como? foi feito o trabalho realmente! É isso que os avaliadores vão querer avaliar se vocês sabem ou não. Se vocês participaram realmente de todo o trabalho ou não. Então aí vai um help tipo "se vira nos 30", pra ajudá-los nessa hora. Boa sorte!!
SE VIRA NOS TRINTA:
P - Quanto tempo durou o projeto? E há quanto tempo você participa dele?
R: Esse projeto iniciou em maio de 2013 e vai até novembro de 2014 (mas esperamos que não termine aí)
P - Onde vocês se reuniam para fazer esse projeto?
R: quando iniciou o projeto em 2013 nós não tínhamos um local certo pra isso pois naquele tempo não tinha uma Sala de Ciências na escola. O primeiro encontros começaram na Sala 40 (Prédio antigo), depois pra ganhar tempo começamos a fazer as reuniões de planejamento e registro do diário de bordo, durante as próprias saídas de campo pro Parcão. Em 2014, com a criação das salas temáticas, sempre tem alguma sala de aula vaga durante a semana onde nós nos reuníamos pra isso. Mas, a maior parte do tempo nós nos reunimos no LIE mesmo, pra conseguir digitar, tabular e graficar todos esses dados de campo.
P - Que recursos/materiais vocês utilizaram pra fazer esse projeto? Quem forneceu?
R: automóvel, gasolina, computador, Gps, câmera digital, trena, estacas, rolo de fita plástica, pincel, tinta de tecido, papel quadriculado, régua, lápis, borracha, pendrive, xerox, etc
P - Quanto custou o projeto? E quem financiou?
R: Não faço a menor idéia. Quem financiou foi o Prof. Júlio mesmo.
P - Como vocês fizeram para saber a localização geográfica dos 4 cantos da parcela experimental?
R: nós demarcamos um quadrado de 50 x 50 metros com uma trena, 4 estacas e um rolo de fita plástica, depois o Prof. Júlio marcou a localização dos ponto com um GPS e anoutou na planilha de campo.
P - Para que vocês contavam, mediam e pintavam os Pinus?
R: nós contávamos as plantinhas para saber quantas tinham, depois nós medíamos a circunferência a 5,0 cm de altura do solo p.q é uma medida indireta da idade da planta, daí nos pintávamos com tinta de tecido fosforescente pra não correr o risco de contar a mesma planta mais de uma vez.
P - Quem? Como vocês fizeram a tabulação dos dados de campo?
R: enquanto dois colegas contavam, mediam e pintavam, outro colega anotava tudo numa planilha de papel quadriculada que o professor elaborou e depois da saída de campo nós íamos ao LIE da escola e digitávamos os dados num arquivo de planilha eletrônica, para depois poder organizar melhor e construir gráficos com esses dados.
P- Quem? Como vocês elaboraram esses gráficos?
R: o Prof. Júlio nos ensinou como fazer os gráficos usando o programa BROffice Calc no LIE da escola. Como nós só nos encontrávamos de 15 em 15 dias, e muitas vezes chovia ou tinha outra programação da escola justamente no dia da saída de campo, nós não tivemos tempo suficiente pra isso e quem teve de fazer isso mesmo foi o professor.
P - Afinal, o que vocês queriam saber utilizando esse metodologia de pesquisa?
R: Nós queríamos saber várias coisas:
- qual o tamanho estimado da população de Pinus nessa área?
- quantas plantas bebês? quantas jovens? quantos adultos reprodutivos haviam ali?
- qual a densidade de plantas por m2 naquele local?
- se a quantidade de plantas de Pinus mudava de acordo com o tipo de cobertura vegetal do solo?E, assim, caracterizar a estrutura dessa população e saber se ela está ou não em equilíbrio com o ambiente (isto é, se o número de plantas vivas, mortas e novas plantas que estão surgindo é proporcional).
P- Se a PEP tinha 2.500,0 m2, por que vocês só mostram os resultados de 33 sub-parcelas?
R: A PEP era uma quadrado com 10 sub-parcelas de 5 x 5 m de cada lado, totalizando 50 sub-parcelas. Porém, no sentido E-W, nós contamos as plantas somente em 4 ou 5 sub-parcelas, p.q as outras 5 ou 6 estavam cobertas pela matinha ciliar do arroio, onde nós não encontramos nenhum Pinus. Além disso, quanto mais em direção ao Norte o solo apresentava uma cobertura mais arbórea e com poucas ou nenhuma planta de Pinus, que não foram contabilizadas.
P - Se a área do campinho é maior do que a PEP, p.q. a área total descontaminada foi só 1.500,0 m2?
R: De fato a área do campinho é maior do que a área da PEP, mas área da PEP com presença de Pinus que foi efetivamente quantificada nesse projeto, foi < 900 m2, isso somado aos outros 600 m2 ou+ de área do campinho coberta por Pinus, somam 1.500 m2.
P - Se as árvores adultas reprodutivas não foram removidas, para que serviu esse mutirão?
R: Serviu pra muitas coisas. De imediato, serviu pra evitar que num período de 1 a 2 anos tivessem mais 30 novas árvores reprodutivas dentro da zona de uso restrito do Parcão. Também serviu para que futuros estudos possam acompanhar o aumento da chuva de sementes, a taxa de natalidade, a taxa de mortalidade e a velocidade de crescimento vegetal de novas plantas de Pinus que irão se estabelecer nessa parcela de campinho. Assim, será possível conhecer não só a estrutura (como fizemos nesse estudo), mas também a dinâmica da população de Pinus nesse local. Além disso, se forem feitos logo, serviu para que futuros experimentos controlados de restauração ecológica (Ex: plantio regenerativo de árvores da mata ciliar).
P - Quem elaborou? Fazia as publicações no Blog?
R: o Prof. Júlio criou o blog , fazia as publicações, depois nós acessávamos os conteúdos no LIE pra acompanhar o desenvolvimento do projeto.
P - Quem escreveu? Para que serve esse diário de bordo do projeto?
R – Cada vez que fazíamos uma reunião um dos alunos ficava responsável por registrar uma ATA daquele encontro e relatar tudo e que nós planejávamos, fazíamos e outros assuntos relacionados como o projeto.
P- Quem? Como vocês elaboraram o relatório científico?
R: Primeiro nós fizemos pesquisas na Internet para reunir publicações de informações científicas sobre o Pinus, depois nos fomos conversar com o Prof. Jairo da Pós-Graduação de C. Biológicas e visitar a biblioteca da Feevale, a fim de localizar os trabalhos de ecologia e botânica feitos sobre o Parcão. Então, nós líamos trechos desses trabalhos junto com o Prof.Júlio, que pedia pra gente explicar o que tínhamos entendido daquilo. Mas, quem escreveu o relatório científico foi o Prof. Júlio p.q. nós não tivemos tempo suficiente para isso.
P- Quem? Como vocês elaboraram o pôster pra feira?
R: Pirmeiro nós lemos o relatório que o prof. escreveu, depois o Prof. explicou cada etapa do trabalho científico, por que fizemos isso ou aquilo, para que e como nós obtivemos esses resultados e onde nós queríamos chegar com isso. Mas, quem elaborou o pôster foi o próprio prof. Julio, p.q. até poucos dias antes da FEMICET nós ainda estávamos realizando a pesquisa de campo no Parcão e não tivemos tempo suficiente pra isso.
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