sexta-feira, 30 de agosto de 2013




Durante as saídas de estudos realizadas como alunos dos anos finais do Ensino Fundamental da  Escola em 2012, ao Parque Municipal Luis Hnerique Roessler - Parcão, um aspecto da paisagem chamou a atenção  dos alunos, a afluência da espécie invasora Pinnus sp. naquele ambiente natural protegido!

 

...Posteriormente, refletindo sobre esse tema surgiu a idéia de realizar um  projeto de pesquisa, com intuito de oportunizar a esses estudantes vivenciar todas as etapas  um trabalho de pesquisa (investigativa)


 De outra banda, havia a convicção de que era preciso resgatar a dimensão lúdica e estética de vivência com a natureza não degradada, contaminada e insegura, à qual esses jovens estão acostumados no ambiente de periferia urbana que habitam.  
  
Assim surgiu este projeto, com a intenção de trabalhar de forma prática conceitos científicos fundamentais, porém muito pouco abordados em sala de aula, - a estrutura e a sustentabilidade ecológica do ambiente natural humanizado -, em virtude da fragmentação e das limitações curriculares do ensino de Ciências Naturais vigente na escolas do país. 


Investigação ecopedagógica da estrutura populacional de Pinnus sp. e sustentabilidade  ecológica do Pq. Mun. Luiz H. Roessler, NH.

 
O Pinnus é um gênero nativo da Atustrália, introduzido intencionalmente no Brasil com interesse energético e madeireiro, em meados do século passado. Ao contrário da maioria das árvores nativas ele se espalha pelo vento e suas sementes são resistentes ao fogo, além disso ele não tem papel ecológico algum no ecossistema, pois não serve de alimento a nenhum outro ser vivo. Suas folhas contém uma substância tóxica que inibe a germinação de outras plantas ao seu redor. E, atualmente, é uma das principais plantas invasoras em ambientes naturais.








Após nos reunir-mos com a Direção do Parque que nos forneceu informações e dicas importantes, escolhemos e demarcamos nossa área/parcela de estudo experimental de 5.000 m2, localizada num antigo campo de futebol abandonado situado no interior do parque.



Nessa Parcela Experimental Permanente nós contamos e medimos todas as plântulas com mais de 1,0 cm de circunferência do caula na altura do solo, a fim de conhecer a estrutura etária populacional do Pinnus hoje e a capacidade do ambiente de suportar as demais espécies vegetais no futuro. Embora não tenhamos essa pretensão com este projeto, talvez possamos contribuir com propostas de manejo dessa planta exótica invasora no parque.  





Atenção: Se você  reside próximo do Parcão, é estudante da rede municipal de ensino, e gostaria colaborar com nosso projeto, registre aqui seu comentário e deixe seu contato:

 







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